Perillo deixou o comando do Executivo local para disputar as próximas eleições - provavelmente concorrerá ao cargo de senador. Dessa forma, também perdeu a prerrogativa do foro privilegiado.
O tucano é acusado de corrupção passiva, por ter parte de uma dívida de campanha eleitoral, no valor de R$ 90 mil, paga em troca de um aditivo realizado em contrato do Estado com a Delta Engenharia.
O contraventor Carlinhos Cachoeira foi denunciado no âmbito da mesma investigação, mas o inquérito acabou desmembrado, permanecendo no STJ apenas Perillo, que gozava de foro privilegiado.
"Nesse contexto, cessada a competência do STJ, há que ser determinada a remessa e redistribuição destes autos ao juízo criminal estadual da Comarca de Goiânia", determinou o ministro.
Procurada pela reportagem, a defesa de Perillo disse que é "normal" e "esperado" que o processo seja encaminhado para a primeira instância. "É um caso que não nos preocupa em absolutamente nada", disse o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.
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