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Andrés diz que não disputará a reeleição e apoia Orosco

Atual presidente do Corinthians se dedicará somente ao clube, mas continuará no PT

Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
14/04/2018 | 07:23
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De volta ao comando do Corinthians desde fevereiro, o cartola e deputado federal Andrés Sanchez (PT) anunciou ontem que não pretende concorrer à reeleição em outubro. Licenciado do posto eletivo a partir de então, ele sinalizou desejo em se dedicar integralmente ao mandato no clube. Diante do cenário, o escolhido por ele para dar continuidade ao seu trabalho e ter apoio político no pleito foi José Carlos Orosco Júnior (PDT), de Mauá, pré-candidato a federal pelo PDT.

“Como cidadão nunca pensei em ser político, pois sempre fui do esporte. Vivo Corinthians e, felizmente para muitos, e infelizmente para alguns, me reelegi dentro do clube. E não adianta: o Corinthians é nação e você precisa se dedicar totalmente a isso. Mas, como tenho trabalhos sociais de muitos anos, como na Zona Leste, no Grande ABC e em Guarulhos, e não posso abrir mão, fiz parceria com o Orosco para dar continuidade a tudo que vinha fazendo”, justificou Andrés.

Segundo o petista, não seria justo deixar de lado suas emendas para a área da Saúde. “Orosco, junto ao deputado estadual paulista Luiz Moura (PT) são pessoas confiáveis e darão seguimento a tudo isso.” Questionado se ele pretende sair do PT, sigla pela qual se elegeu, a resposta foi enfática: “Jamais sairei do PT. Meu apoio ao PDT é por conta de ser um grande partido, coirmão do PT e nada mais justo que ter essas pessoas sérias para que tudo que fiz em meu mandato tenha seguimento.”

Andrés se colocou à disposição do pré-candidato por Mauá ao longo da campanha, porém não especificou datas. “Ter o Andrés me apoiando, firmando essa parceria, essa aliança, é fabuloso. Ele desenvolveu trabalho gigantesco pelo esporte, social e Saúde. Tanto que hoje levo para Mauá uma máquina de mamógrafo que sai das mãos do Andrés. Ele também está destinando uma ambulância para Rio Grande da Serra e outro equipamento para Santo André”, pontuou Orosco.

Para o pedetista, a região carece de mais representatividade no Legislativo. Para se eleger pela sigla, Orosco conta que precisa de uma média entre 90 mil e 100 mil votos. “Andrés ocupou o cargo com 170 mil votos e eu ainda tenho uma base de 2 milhões de eleitores (Grande ABC), além da Zona Leste, que é o maior colégio eleitoral de São Paulo. Vamos buscar os votos no dia a dia, falar com a população para renovar essa política atual.”

O empresário se filiou ao PDT em dezembro, ao lado do presidenciável Ciro Gomes. “É o mais preparado para fazer o Brasil parar de cavar no fundo do poço. Com o ex-presidente Lula preso, acreditamos que as chances de Ciro colocar o País nos trilhos do desenvolvimento são grandes.” 




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