O Ministério Público da Suíça não comenta a prisão do suspeito. Mas confirmou que foram eles quem primeiro repassaram, de forma espontânea, a informação da existência das contas secretas ao Brasil.
Em 2017, as autoridades suíças encontraram R$ 113 milhões (35 milhões de francos suíços) em quatro contas no país europeu em nome do ex-diretor da Dersa. As contas já foram fechadas e o dinheiro transferido para o Caribe.
Agora, a nova fase da cooperação visa identificar de onde veio esse dinheiro e para onde ele foi eventualmente enviado a partir das contas da pessoa considerada como operador do PSDB, entre 2007 e 2018.
A meta é a de identificar eventuais nomes de pessoas que teriam sido beneficiadas. A suspeita é de que a conta servia apenas como um veículo para que, dali, os recursos fossem distribuídos a outros suspeitos.
"Um pedido de assistência mútua legal está atualmente sendo conduzido", declarou o MP da Suíça.
O centro da operação é o Banco Bordier & Cia, que guarda todos os extratos desde o dia de sua abertura, em 2007, até seu encerramento.
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