Entre os nordestinos, o porcentual que avalia o governo como ruim ou péssimo caiu 7 pontos percentuais: passando de 84% em dezembro para 77% no mês de março. Em contrapartida, o porcentual que avalia o governo como regular subiu de 11% para 16%. Já os que classificam o governo como ótimo ou bom, na região, oscilou positivamente de 4% para 5%.
"Não tem um tema que explique isso. No Brasil, como um todo, não houve mudança, mas no Nordeste houve essa mudança significativa. A expectativa em relação à intervenção federal na segurança pública do Rio pode ter contribuído", afirmou o gerente executivo de Pesquisa e Competitividade da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca.
Apesar disso, o levantamento mostrou que a intervenção na segurança do Rio pouco impactou na avaliação do governo de uma maneira geral. O assunto foi apenas a terceira notícia mais lembrada pelos entrevistados, com 4% de menções, mesmo porcentual dos que citaram a Operação Lava Jato, que ficou na segunda posição. "Praticamente não houve impacto da intervenção no RJ na avaliação do governo", disse Renato da Fonseca.
A notícia mais associada à gestão Temer é a corrupção. O tema foi citado por 10% dos entrevistados. A pesquisa CNI/Ibope foi feita entre 22 e 25 de março, com 2.000 pessoas em 126 municípios. A margem de erro estimada é de dois pontos percentuais para mais ou menos e o nível de confiança utilizado é de 95%.
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