"O ideal é que os comandantes, respeitado a hierarquia, tivessem um cuidado maior. Acho que da forma como foi feito, gerou especulação, o que no momento em que o Brasil vive, ou em nenhum momento, mas principalmente neste momento, não é a melhor forma", disse Maia.
Maia também afirmou que o ideal é que, se o Exército quisesse se manifestar sobre a possibilidade de prisão em segunda instância, deveria ter feito de maneira institucional, e não via redes sociais.
"Acho que solto, no meio das redes sociais, é que gera interpretações diversas, acho que isso não é bom, principalmente diante do momento que o Brasil vive", afirmou.
Nesta terça-feira, na véspera do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Supremo Tribunal Federal (STF), o general Villas Bôas afirmou que o Exército não iria aceitar "impunidade" e iria se manter "atento às suas missões institucionais".
A declaração gerou uma série de manifestações, contra e a favor, sobre a postura do general.
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