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Região deve ganhar mais mercados em 2018

Sonda vai abrir unidade em S.Caetano na quinta-feira, com contratação de 220 profissionais

Yara Ferraz
Do Diário do Grande ABC
03/04/2018 | 07:11
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O anúncio da abertura do segundo estabelecimento supermercadista no Grande ABC neste ano demonstra que esta deve ser a tendência para 2018, o que indica o início da retomada do setor após a recessão dos últimos anos. Além do Joanin, que abriu unidade em janeiro no bairro Fundação, em São Caetano, o Sonda vai inaugurar sua terceira loja na região, na mesma cidade, na quinta-feira.

A nova unidade do Sonda está localizada na Rua Boa Vista, no bairro Nova Gerty, em espaço de 2.600 m², com 25 caixas e 280 vagas de estacionamento. Foram gerados 220 empregos. A loja do Joanin abriu 90 postos de trabalho.

Conforme o assessor econômico da Fecomercio-SP Jaime Vasconcellos, a tendência é que aconteçam mais inaugurações com este perfil tradicional de supermercado. “As pessoas estão com um poder de compra mais fortalecido, então voltam a gastar mais em bens essenciais, e vão com mais frequência ao mercado”, explica. “Os atacarejos ficaram em evidência quando o orçamento estava menor, e a tendência era ir menos ao mercado e fazer compras mensais. O consumo caiu demasiadamente entre 2015 e 2016”, complementa.

No ano passado, houve pelo menos oito inaugurações na região, sendo que somente uma supermercadista tradicional – a Coop em São Bernardo. Além disso, houve alterações de bandeira, de Extra para Assaí, em Diadema, Santo André e Mauá. O subsetor é responsável pelo maior número de empregados do ramo supermercadista na região, com 38.214 trabalhadores formais. No primeiro mês do ano, foram admitidos 914 profissionais, enquanto outros 1.544 foram desligados, o que resultou no saldo negativo de 630 vagas no período.

Os dados são de pesquisa da Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), que mostram que a região fechou 1.111 postos formais em janeiro. No acumulado de 12 meses, foram criadas 840 vagas, que resulta num estoque total de 110.233 trabalhadores, alta de 0,8% em relação ao mesmo período de 2017. “A redução era esperada porque janeiro é o principal momento de dispensa dos temporários contratados em novembro. O que preocupa é que não apenas os desligamentos dos temporários, mas o fato de o comércio pouco contratar no mês”, diz Vasconcellos.

No caso do Joanin, conforme explicou o diretor de RH Alécio Castaldelli Júnior, houve congelamento nas oportunidades ainda por conta da crise econômica. “Bloqueamos cerca de 50 vagas de trabalhadores que tinham saído e ainda não recontratamos.” Porém, para 2019 é prevista abertura de loja no bairro Santa Maria, em São Caetano, e 110 postos serão gerados. 




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