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Autoestima financeira feminina
Do Diário do Grande ABC
29/03/2018 | 11:46
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Ainda há longo caminho a ser trilhado, mas é inegável que a mulher vem conquistando a cada dia mais espaço na sociedade, na economia e na vida pública de maneira geral. É nítido como participamos mais ativamente do mercado de trabalho, como somos responsáveis pelo sustento das famílias – principalmente na classe C – e como ganhamos importância no meio empreendedor. Diante de tudo isso, aumentamos nosso poder econômico. No entanto, a gestão desse recurso, devido à falta de referências e de reconhecimento, não cresceu na mesma proporção, o que traz graves consequências para a manutenção da nossa independência financeira e para o nosso futuro. Estamos falando de autoestima financeira, ou reconhecimento de que somos donas do nosso dinheiro e capazes de gerenciá-lo. Quanto mais nos apropriarmos de nossas receitas e da gestão financeira, mais nos aproximaremos dos nossos objetivos profissionais e pessoais, nos tornando mais seguras e independentes.

Pesquisa recente do Itaú, em parceria com a Box 1824, com mulheres de São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, revelou que o poder econômico feminino não tem crescido na mesma proporção que sua autoestima financeira. Isso quer dizer que, mesmo com o dinheiro na mão, a falta de experiência, referências, educação e reconhecimento afastam elas desse universo. E isso acontece nas diferentes faixas etárias, classes sociais e formações. Ao mergulhar em análise sócio-histórica, bem como no relato das entrevistadas, o estudo trouxe justificativas para tentarmos compreender o cenário. O fato de que o sistema econômico foi criado a partir de códigos masculinos é uma das principais delas. Outro ponto é o que a pesquisa batizou de ‘dinheiro justificado’: por muitas décadas limitadas ao âmbito privado, elas aprenderam a ter sempre que justificar seus gastos e a não ver sentido em acumular dinheiro.

Nesse contexto, é muito importante nos apropriarmos cada vez mais dos nossos ganhos e gastos, como forma de assumirmos o protagonismo nesse campo essencial para a nossa vida. Temos que refletir: faz sentido transferir para outros agentes a responsabilidade de tarefas fundamentais como a gestão das nossas finanças? Ou qual é o melhor momento de utilizar determinado produto financeiro? Ou onde investir nosso dinheiro? Tudo isso deve passar, necessariamente, pela aproximação do universo financeiro e das representações do que é ser mulher hoje. É preciso fomentar maneiras de apoiar as mulheres a explorar esse mundo, e isso precisa ser feito a partir de lógicas femininas. O retorno, sem dúvida, beneficia a todos, homens e mulheres: empoderamento que leva ao equilíbrio financeiro, o principal aliado da realização pessoal.

Denise Hills é superintendente de sustentabilidade e negócios inclusivos no Itaú Unibanco. Laura Kroeff é vice-presidente de desenvolvimento de produto da Box 1824.

Palavra do Leitor

Lolla
Tivemos o Lollapalooza no fim de semana e foi muito gratificante poder ver jovens – e não tão jovens – se divertindo, cantando,dançando, recarregando as ‘baterias’, para, assim, terem energia para enfrentar as dificuldades e procurar soluções para os problemas de nosso País. Nossos jovens, desde a época dos caras pintadas, se preocupam, e muito, em fazer do nosso Brasil País bom de se viver.</CW>
Maria Aparecida Chitto dos Reis
São Bernardo

Lauro Gomes
Até quando vamos ficar sem manutenção nos semáforos da Avenida Lauro Gomes, do lado de Santo André? Faz meses essa situação, com riscos iminentes de acidentes todos os dias. E ainda há vários usuários de drogas espalhados e transitando, assustando condutores. Ninguém toma providências, bem como não há plano de ação para coibir. Aguardo providências urgentes, pois nossos impostos são pagos e temos direito. Como fazem propaganda de trânsito melhor se condições não temos?
Reginaldo Amaral
Santo André

Gaúcho, tchê!
Os gaúchos tomaram atitude que expressa o sentimento de milhões e milhões de brasileiros quando decidiram não mais querer ouvir tantas mentiras, cinismo, desafios à Justiça e desrespeito às leis e ao povo. Parabéns, Bagé, Passo Fundo e Santa Maria pelo ato. Aliás, o que Lula estava querendo fazer por lá, se nem candidato pode ser? Tem mais. Não é proibido campanha eleitoral neste momento? Bem, o tempo passa e estão sendo colhidos os frutos após longos anos de enganação, roubalheira e traição a um povo que o elegeu com esperanças de Brasil melhor. Parabéns a Lava Jato, Polícia Federal, Ministério Público etc pelo brilhante trabalho de investigação e apuração dos fatos. Ao STF cabe o papel de seguir o que ele próprio decidiu em 2016 com relação à condenação em segunda instância, independentemente de quem seja o réu, e não teatro como assistimos na última semana a respeito do caso em questão.
Mauri Fontes
Santo André

Maluf e Picciani
Não precisa ser nenhum vidente para entender que após a soltura de Jorge Picciani, Maluf iria ter piripaque, para também cumprir pena em domicílio. Interessante observar que antes da prisão ninguém reclamava de doença. Quando se coloca a idade do deputado, 86 anos, isso nos remete à vida boa que esse senhor desfrutou graças à sua esperteza política e naquele momento ele não se importava com doença. Se vai cumprir a prisão em casa ou na cadeia, Maluf vai devolver o que roubou? Se ficar somente no prende e solta, vamos entendendo que no Brasil o crime compensa e vira estímulo para o roubo.
Izabel Avallone
Capital

Caravana
É realmente revoltante pensar que Lula, que já se proclamou candidato faz tempo, possa fazer campanha antecipada por este Brasil afora sem que a Justiça o interpele. E, diga-se de passagem, campanha caríssima, até com ônibus só para jornalistas e blogueiros. E o outro certamente para sua entourage. Quanto custa uma caravana dessas? E quem paga por tudo isso que percorre o Brasil inteiro para satisfazer o desejo de Lula estar em palanques ininterruptamente, já que isso é seu vício incurável iniciado lá atrás nos tempos de sindicalista? Decerto dos caraminguás juntados nas vaquinhas feitas pelos seus militantes tirando tais pequenas doações do fundo do coração. E ainda com sobras para pagar o seletíssimo grupo de advogados que o defendem. Lula é mesmo um cara de sorte. Tem todos aos seus pés, dobrando-se às suas imperiais necessidades e desejos. E o povo? Sempre foi um detalhe em todo este mise-en-scène.
Eliana França Leme
Capital




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