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Para descansar o pé esquerdo

Renault Duster 1.6 CVT é opção para quem busca câmbio automático em um carro de até R$ 80 mil

Nilton Valentim
do Diário do Grande ABC
23/03/2018 | 07:02
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Denis Maciel/DGABC


O Renault Duster não é exatamente uma novidade. Pelo contrário, o SUV (Sport Utility Vehicle, que significa veículo utilitário esportivo) da montadora francesa está nas ruas brasileiras desde 2011. E neste período coleciona tanto comentários favoráveis e como negativos. O tempo passa, a competição é grande, principalmente no segmentos dos SUVs, mas sempre há espaço para alguma coisa nova. Mesmo para quem já tem anos de estrada.

A sacada da Renault foi colocar no Duster com motor 1.6 o câmbio CVT. Até agora, só era oferecida a versão com mudanças automáticas com quatro velocidades – e para os modelos com motorização 2.0. Quem queria o 1.6, tinha de se virar com o câmbio manual. Mas chegou a hora daqueles que possuem menos recursos para investir em um SUV e que sonham em descansar o pé esquerdo (da embreagem) terem vez.

São duas versões com motorização CVT 1.6. A Expression, que traz controle de estabilidade e tração, banco do motorista e volante com regulagem de altura, vidros elétricos nas quatro portas e travas elétricas. Ao preço de R$ 75.490. E Dynamique, que custa R$ 81.490, que dá ao feliz proprietário ainda piloto automático, câmera de ré, volante revestido em couro, retrovisores elétricos, computador de bordo, central multimídia com tela de 7 polegadas, GPS e comandos de som atrás do volante.

Foi com a segunda, e mais completa versão, que a equipe do Diário andou por uma semana. Algumas coisas chamaram atenção no veterano SUV da Renault. Conforto, em primeiro lugar. O carro acomoda muito bem cinco integrantes, além de ser muito silencioso. Só um pouco beberrão, rodando com etanol e na cidade, o computador de bordo marcou média de pouco mais de seis quilômetros por litro de etanol. Ele oferece a opção Eco (economia de combustível), com um toque no botão, mas o carro fica lerdo demais, principalmente nas retomadas.

Outro ponto a ser observado é a posição das teclas de acionamento dos vidros elétricos e controle dos retrovisores. O descanso de braço atrapalha um pouco o acionamento.

A tela multimídia também fica em local muito baixo do painel. Ao usar o GPS, ou durante as manobras quando o motorista precisa das imagens da câmera de ré, precisa abaixar a cabeça para visualizar. O porta-malas de 475 litros é bem resolvido e oferece espaço de sobra.

Pesados os prós e contras, o Duster 1.6 CVT ainda aparece como boa opção de compra. Especialmente para quem quer, no trânsito, a sensação de estar mais alto que o vizinho do carro ao lado. E, principalmente, se a ‘bala na agulha’ estiver próxima da casa dos R$ 80 mil 




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