Com o objetivo de modernizar, o Hospital e Maternidade Dr. Christóvão da Gama, de Santo André, está investindo R$ 700 mil na remodelação de suas instalações. A primeira parte foi dedicada à ala de internação pediátrica, que consumiu R$ 500 mil.

“Esta área era uma das mais antigas do hospital e precisava de reforma mais profunda”, afirma Ricardo Tardini, diretor clínico, dado que o local não passava por mudanças desde a inauguração do prédio, em 1954. “Vamos aumentar a qualidade do atendimento e o conforto, tanto para quem está internado quanto para os familiares.”

No entanto, a quantidade de leitos destinados às crianças foi reduzida de 19 para dez. Segundo Leonardo Rodrigues, diretor técnico do hospital, antes, eram 15 do tipo enfermaria e quatro apartamentos. Após a remodelação, são duas vagas na enfermaria, oito apartamentos e um leito de isolamento. “Avaliamos a taxa de ocupação histórica e vimos a necessidade de aumentar a quantidade de apartamentos por questões estratégicas. Além disso, antes só tínhamos o leito de isolamento na parte adulta”, explica. A área passa a operar a partir de hoje.

Em 2017, foram realizados 4.000 atendimentos ambulatoriais na pediatria e 2.200 consultas no pronto-socorro infantil, com média de 62 internações por mês. No entanto, não foi divulgada qual a expectativa para este ano. Atualmente, o hospital totaliza 300 leitos e tem capacidade de realizar 400 partos por mês, lembrando que, em 2016, foi divulgado que a intenção era de dobrar esta capacidade no longo prazo, baseado na melhoria de infraestrutura e no envelhecimento da população. O controle do hospital é feito por 83 sócios.

A segunda etapa do aporte, da ordem de R$ 200 mil, deve ser entregue até o fim do primeiro semestre e inclui a reestruturação da neurologia, ortopedia e clínica da dor – área especializada em diagnóstico de tratamento do mal, seja físico, emocional ou social. Segundo Tardini, o objetivo também é aumentar a capacidade de atendimentos, sem estimar números.

Para a segunda metade de 2018, a expectativa é que haja a adequação do centro cirúrgico, passando de uma para duas salas. O projeto está em fase de estudo e ainda não é possível estimar investimentos, porém, Rodrigues destaca que a quantia investida deve ser a maior até o momento. “Para se ter ideia, apenas a mesa para cirurgias custa entre R$ 400 mil e R$ 500 mil”, exemplifica.

Tardini não descarta a possibilidade de expansão dos serviços oferecidos, porém, afirma que, no momento, não há planos que envolvam compra de área física, uma vez que, atualmente, não há espaço para crescimento horizontal do prédio. “Estamos avaliando a possibilidade de uma área de ambulatório no futuro, mas ainda precisamos saber se é viável, além de estudar se iremos adequar uma área interna ou se precisaremos de outro espaço”, diz.