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Oficial do Gate é executado por bandidos na Lapa
07/09/2009 | 07:17
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O subtenente da Polícia Militar Carlos Nev de Oliveira Miranda, 48 anos, foi executado a tiros na noite de sábado, na Lapa, Zona Oeste da Capital. No fim da tarde de ontem, a Polícia Civil já tinha pistas de um dos assassinos do oficial. Miranda foi atingido por seis disparos, O criminoso foi seguido por uma testemunha até a cidade de Osasco, na região metropolitana de São Paulo. Essa pessoa repassou para a polícia as informações que conseguiu sobre o destino do assassino.

Miranda foi assassinado por três homens na Praça Melvin Jones. O policial militar estava em sua Kombi, nas proximidades do mercado municipal quando foi abordado pelo grupo. A testemunha ouviu os disparos e viu dois homens entrarem no veículo do subtenente. A vítima foi encontrada na calçada e chegou a ser socorrida ao Hospital Sorocabana, também na região da Lapa.

Diferente do restante do grupo, o terceiro criminoso correu até a Estação Lapa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e embarcou com destino à cidade de Osasco. O bandido só não percebeu que foi seguido. O criminoso foi visto pela testemunha tentando entrar numa casa do norte. Segundo essa pessoa contou à polícia, uma mulher não deixou o assassino entrar no estabelecimento.

KOMBI ABANDONADA - Os outros dois criminosos abandonaram a Kombi do subtenente em frente à Estação Domingos de Moraes da CPTM. O caso foi registrado no 7º Distrito Policial, na Lapa, como latrocínio (roubo seguido de morte).

A hipótese de execução, no entanto, não está descartada nas investigações. No veículo de Miranda os policiais encontraram documentos, a pistola 380milimetros dele e também 16 caixas de sapatos.

Segundo informações obtidas pela Polícia Civil, a família de Miranda tem loja de calçados.

O DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) também investiga o caso.

15 ANOS NO GATE - Em nota divulgada ontem, a Polícia Militar informou que Miranda estava no Gate havia 15 anos e era coordenador da equipe tática do batalhão da unidade de elite. Também foi informado que o oficial era casado e tinha uma filha.




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