Ramos explicou que conheceu Diniz quando ele presidia a empresa Loterias do Rio de Janeiro (Loterj), durante o governo de Anthony Garotinho (hoje no PMDB). "Eu ganhei uma licitação e passamos a conviver como dono de empresa e administrador público."
Ele destacou que foi vítima de Diniz e negou o pagamento da propina exigida. "Quem vê a fita vai verificar que eu fui extorquido", defendeu-se. "Aconteceu o pedido, mas não aconteceu o fato (o pagamento da propina), hora nenhuma. Houve o pedido dele, mas eu não entreguei dinheiro algum. Eu não repassei dinheiro para ele."
Ramos aproveitou a entrevista para sair em defesa do governo Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro José Dirceu (Casa Civil), que são qualificados por ele como "sérios". "Isso é um caso isolado de uma ovelha negra. Hora nenhuma ele comentou sobre José Dirceu, PT ou Magela. Isso é um ato isolado que a imprensa está querendo politizar", acusou.
Carlinhos Cachoeira também frisou que não é bicheiro, como vem sendo noticiado pela imprensa. "Eu sou totalmente legal. A imprensa tem de entender que hoje já existem loterias no Brasil legalizadas, com empresas formadas. Eu sou empresário do ramo lotérico."
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