"Tem pouco tempo de governo, mas em compensação a emergência do caso é algo gritante, então está sendo discutido", declarou Jucá à imprensa. Ele negou que a pasta possa servir como forma de esvaziar o Ministério da Justiça, como tem sido apontado. A Polícia Federal, hoje subordinada ao MJ, seria transferida para o ministério extraordinário.
Jucá também disse que as declarações do diretor-geral da PF, Fernando Segovia, indicando que o inquérito contra Temer deveria ser arquivado, no último final de semana, não tem "nada a ver" com a eventual criação do ministério. "Isso já estava sendo discutido antes", defendeu.
Ele considera que o ministério serviria como "instrumento que ajuda a coordenar ações" de Estados e municípios. "É uma opção, mas não está batido o martelo ainda. O Ministério da Justiça trata de muitos assuntos e essa questão da segurança é específica."
O líder do governo disse que a situação do Rio de Janeiro e de outros Estados "pesa muito" para a decisão. "Em todo canto está tendo problemas de segurança."
Ele avalia que a criação da pasta poderia melhorar a atuação do governo, e consequentemente, sua imagem. "Mas o governo não vai fazer isso para melhorar a imagem, e sim para melhorar sua atuação e a situação da população. O maior da drama das cidades hoje é a segurança", ponderou.
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