Na região, algumas associações comerciais têm feito um trabalho de esclarecimento junto aos estabelecimentos associados, para evitar eventuais transtornos. “Alguns consumidores reclamaram que certas lojas não estão mais aceitando a moeda antiga, coisa que os comerciantes são obrigados a fazer, pelo menos até o fim do prazo”, diz o presidente da Ace (Associação Comercial e Empresarial) de Diadema, José Manuel Vieira de Mendonça.

A troca, que já vem sendo realizada há três meses, não deve ser motivo de preocupação para os comerciantes. O BC planejou com folga a mudança: após 22 de dezembro, as moedas poderão ser trocadas, até março do ano que vem, em qualquer agência bancária. Só após esse prazo é que a troca deverá ser feita apenas nas agências no Banco do Brasil, por um período ainda não determinado.

Na Ace-Diadema, o trabalho de orientação foi iniciando este mês, no site e por meio dos boletos bancários distribuídos aos associados. A Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André) começou antes a veiculação das orientações ao comércio. “Desde que soubemos que a moeda sairia de circulação, estamos divulgando essa novidade por meio de boletins online”, afirma Luís Antonio Sampaio da Cruz, gerente executivo da Acisa. As outras três associações da região ouvidas pelo Diário (Aciam, de Mauá, Aciarp, de Ribeirão Pires, e Acisbec, de São Bernardo), não programaram uma campanha específica de orientação.

Colaborou Ângela Corrêa