Duarte já estava preso desde à época do crime e, após receber a sentença, retornou à carceragem da 21ª Delegacia Policial (Bonsucesso), na zona norte, aonde aguardará uma vaga para um dos presídios do Departamento do Sistema Penitenciário (Desipe). Além desse processo, o ex-PM responde por um homicídio na Comarca de Nilopólis, na Baixada Fluminense.
O julgamento começou nesta segunda à tarde e durou cerca de 19 horas. O interrogado negou participaçao no crime, mas confirmou que recebeu duas propostas no valor de R$ 30 mil e 300 mil do primo da vítima, Rogério Costa de Andrade e Silva, para cometer os dois homicídios. Ele disse ao juiz Mário Mazza que continuar preso seria sua garantia de vida, pois desde a morte de Paulinho Andrade vem recebendo ameaças. Rogério encontra-se solto por acórdao da 3ª Câmara Criminal, que entendeu, por duas vezes, que nao havia razoes de prendê-lo.
No seu despacho, Mazza destacou que "nao existe dúvidas da participaçao de Duarte no crime e que o mesmo efetuou os dez disparos disparos que fuzilaram as duas vítimas". Ele frisa ainda que "o crime foi premeditado e planejado por Duarte durante alguns meses, pois o réu confessou que, por diversas vezes compareceu no trabalho e na residência de Paulinho Andrade para estudar a sua rotina e seus horários".
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