"Ele nos disse que pretende alugar o espaço na Rua Madre Tereza de Calcutá para uma igreja evangélica, pois não quer mais realizar festas lá, depois da chacina. Ele inclusive disse que o culto inaugural deve acontecer já no próximo fim de semana", informou o delegado.
No depoimento, Nobre declarou que promovia festas no Forró do Gago todas sextas-feiras, mas não sabia da presença de integrantes de facções nem de comemorações que faziam apologia ao crime. Segundo ele, seu público era variado.
Ao apreender os equipamentos de som do Forró do Gago, a polícia constatou que a casa atingia 150 decibéis durante as festas, quando o permitido para uma área residencial é de, no máximo, 75 decibéis. A perícia observou ainda que o local não tinha saída de emergência ampliada de conformidade com as determinações do Corpo de Bombeiros.
"É um espaço muito reduzido. Só tinha uma saída que parece um portão de uma garagem", disse o delegado.
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