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Conta de água fica 14,35% mais cara em S.Bernardo
Luciele Velluto e Miriam Gimenes
Do Diário do Grande ABC
05/01/2007 | 23:06
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Os moradores de São Bernardo podem preparar os bolsos para fevereiro. A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) anunciou nesta sexta-feira um reajuste médio de 14,35% para os serviços de tratamento de água e esgoto prestados para os consumidores do município.

Desde sexta-feira, tudo que for gasto desses dois serviços de saneamento já está dentro da nova tabela tarifária, que será cobrada nas contas do próximo mês.

Segundo a superintendente de marketing da Sabesp, Maria Lúcia Tiballi, o reajuste médio de 14,35% está de acordo com o termo de transferência de serviços assinado entre a Prefeitura e a estatal no final de 2003. “Entre as várias condições estabelecidas, uma delas é que a tarifa deveria se equiparar em cinco anos com a cobrada na região metropolitana”, diz.

O reajuste é calculado pela diferença entre a antiga tarifa de São Bernardo e a cobrada pela Sabesp. “Desse valor incluímos um terço na tarifa de São Bernardo (porque este é o terceiro ano do reajuste) e chegamos a um valor médio”, explica a superintendente. O aumento mínimo, segundo Maria Lúcia, é de 3,77% e varia de acordo com a tarifa definida por faixa de consumo.

Para a superintendente, o aumento não é considerado alto por ser corrigido pelos serviços prestados pela estatal. “As pessoas quando dizem que a água é cara não param para pensar que existe todo um trabalho agregado e não tem valor nisso”, argumenta.

Os demais municípios do Grande ABC atendidos pela Sabesp – caso de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra – não terão as taxas reajustadas no início deste ano. Assim como em outros locais atendidos pela empresa de saneamento do Estado, os reajustes ficam para o final do mês de agosto.

Outras cidades - Em Santo André, o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) vai elevar em 3,018% a taxa de limpeza pública que vem na conta de água e esgoto dos munícipes. O valor varia conforme a metragem do terreno, mas não deve trazer grandes impactos no bolso do usuário.

Já nas cidades de Diadema e São Caetano não há previsão de reajustes para este semestre. No entanto, em Mauá, a Ecosama (Empresa Concessionária de Saneamento de Mauá), que cuida do tratamento do esgoto, revela que está realizando estudos para definir novas tarifas para este serviço, mas não adiantou valores ou datas para as mudanças.




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