Antes do embarque do elenco do São Caetano terça cedo para a Estância Santa Luzia, em Mauá, Mário Sérgio definiu a partida como um “confronto de xadrez”, uma das partidas mais difíceis do campeonato. “Tanto eu como Luxemburgo só devemos divulgar os times nos vestiários. Serão peças importantes em campo. Observei teipes deles em casa e fora. Não será fácil. Se jogar o Viveiros ou o Lucas, a marcação pelo meio será de uma forma; se atuar o Alessandro ou Marcelo Ramos, sou obrigado a mudar alguma coisa. O Augusto Recife é um falso volante que desce muito. Além disso, não terei o pegador Magrão (suspenso) e creio que ganha quem tiver mais sensibilidade ou simplesmente golpe de sorte num simples detalhe”, disse Mário Sérgio.
A confortável classificação do São Caetano não é motivo de festa para o carioca Mário Sérgio. “Lembro-me bem de que, em 1993, pelo Corinthians, ficamos 15 jogos invictos pelo Brasileirão. Foi um recorde. Depois, perdemos a vaga à final. Poderíamos ter perdido pontos em casa, em jogos equilibrados, como diante de Guarani e Paysandu, mas vencemos. Fomos felizes. Que a sorte dure um bom tempo”. O goleiro Sílvio Luiz, que hoje completa 235 jogos pelo Azulão, afirma que, em casa, o time joga mais solto, mas cresce a responsabilidade.
O zagueiro Dininho é dúvida. Se jogar, deve usar uma máscara protetora igual ao do vascaíno Petkovic. Suspenso, Magrão não joga. Em compensação, volta Claudecir, que enfrentará como renegado o seu ex-técnico, Luxemburgo, que o dispensou do Palmeiras. Mas o volante não guarda mágoa. Adhemar pega o Cruzeiro pela primeira vez e diz estar “louco” para fazer um gol nos mineiros.
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