A leishmaniose atacou mais de 44 mil pessoas nos últimos 20 anos, segundo dados da Funasa (Fundação Nacional de Saúde). Nos últimos anos, há registros em pontos das regiões Centro-Oeste - especialmente nas cidades de Unaí e Paracatu, em Minas Gerais - além de Bauru, em São Paulo.
A leishmaniose é conhecida no Brasil desde 1885. A doença ataca principalmente o fígado e o baço, causando anomalias que chegam a provocar deformidades na pessoa infectada. O principal agente transmissor é a fêmea do mosquito Palha, como é conhecida na maior parte do país a espécie Phlebotomo.
Segundo o presidente do Conselho Federal de Farmácia, Márcio Fonseca, a vacinação dos animais vai ajudar a erradicar a doença no Brasil.
A presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária, Marcia Villa, faz, no entanto, um alerta para a segurança dos animais. Segundo ela, os cães vacinados podem ser confundidos com animais infectados pela doença. "O problema é que os exames de sorologia que existem no momento não conseguem diferenciar os animais doentes dos animais que estão produzindo anticorpos por causa da vacina", afirmou em entrevista à Agência Brasil. Segundo ela, já há discussões para desenvolver testes que consigam reconhecer essa diferença.
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