"Não é má coisa. Esse acordo funciona, não exige nada fora de propósito", afirmou em palestra na ExpoManagement, para logo depois ponderar que espera que esse seja “o último acordo do país com o Fundo”.
Em sua explanação, o economista defendeu a necessidade do Brasil fortalecer suas reservas internacionais, para assim diminuir a vulnerabilidade externa e a dependência do FMI. "Mas acho que é esse o caminho que o Brasil tem trilhado", declarou.
Sachs falou também sobre a dívida do governo brasileiro: "é totalmente administrável, apesar de as taxas de juros serem muito altas". A revista Time considera Jeffrey Sachs o mais importante economista do mundo.
Lula - Sachs falou ainda sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chamando-o de “porta-voz dos pobres do mundo”. “Para mim, é empolgante ver Lula como um porta-voz da esperança”, disse o economista.
Ao mesmo tempo que elogiou o Brasil por buscar a cooperação com países africanos, Sachs criticou a economia americana. Para ele, a agenda dos Estados Unidos é, em exagero, pautada pela política contra o terrorismo, faltando debater com mais afinco questões como a pobreza e meio ambiente.
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