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O número de execuções registrou forte aumento na Arábia Saudita, onde os condenados à morte geralmente são os cidadãos mais pobres, denunciou em Londres a ONG de defesa dos direitos humanos AI (Anistia Internacional).
"O governo saudita continua executando, na média, mais de duas pessoas por semana", afirma a ONG em um relatório. São em sua maioria cidadãos estrangeiros de países pobres e cidadãos sauditas sem influência", acrescenta.
A AI afirma ainda que "aumentaram as execuções de presos condenados em julgamentos injustos que acontecem a portas fechadas", o que torna "urgente uma moratória". A Anistia acrescenta que não pôde viajar ao país para investigar as condenações.
Segundo a ONG, 2007 registrou um aumento expressivo do número de execuções, com pelo menos 158 pessoas executadas. A organização relatou ainda 71 execuções de janeiro a agosto de 2008.
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