Segundo Arce, a população deveria ter uma chance de economizar energia nos primeiros 15 dias de junho, e os cortes de energia seriam implementados somente se a medida não fosse suficiente para evitar um colapso no sistema energético nacional.
Fernando Henrique está reunido com o “ministério do apagão” para definir o plano de racionamento. De acordo com a rádio CBN, a proposta de cobrança de multa para quem não reduzir o consumo será reapresentada. A possibilidade foi descartada na última segunda-feira pelo presidente, mas será reavaliada como uma das alternativas para superar a crise energética. Alguns técnicos avaliaram que a cobrança de multas foi mal explicada ao presidente.
Arce afirmou que se o racionamento for inevitável, vai propor na reunião que nenhum consumidor seja poupado, inclusive os serviços essenciais, como hospitais e delegacias. Segundo ele, como é impossível cortar a energia de um bairro da capital sem incluir esses serviços, não seria justo que quem estiver localizado próximo a eles seja “privilegiado” e poupado do racionamento.
A Câmara de Gestão da Crise de Energia é presidida pelo ministro Pedro Parente, que se afastou do gabinete da Casa Civil. Além dele, compõem a câmara os ministros José Jorge (Minas e Energia), Alcides Tápias (Desenvolvimento), Pedro Malan (Fazenda), Martus Tavares (Planejamento), Andrea Matarazzo (Secretaria de Comunicação), Sarney Filho (Meio Ambiente), os presidentes da Aneel, José Mário Abdo, e do BNDES, Francisco Gros, um representante do ONS, o presidente de Itaipu, o secretário de Energia de São Paulo, Mauro Arce, e o professor Vicente Falconi.
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