Sem acordo com o prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), PSL, PSDC, PSD, PHS e PSC anunciaram candidatura própria ao Paço. A frente lançará o médico concursado na cidade Paulo Milanesi (PSL) à corrida eleitoral. É o quinto nome confirmado no pleito diademense, que tem Reali - postulante à reeleição -, o ex-deputado estadual José Augusto da Silva Ramos (PSDB), o vereador Lauro Michels (PV) e o humorista Edvan Rodrigues da Silva, o Buiú (PMN).

As legendas chegaram a integrar o grupo do conselho político organizado pelo PT, no fim do ano passado, para construção do arco de alianças de Reali. Com a falta de continuidade do diálogo - até porque a cúpula petista priorizou o processo interno de prévias e conversas com aliados que contam com vereadores eleitos -, o grupo iniciou debates para ter projeto próprio ao Executivo no mês passado.

"Todos os nomes colocados (Reali, José Augusto e Michels) não trazem o que Diadema precisa, que é a novidade. Não critico as administrações antigas do PT, mas vejo que a cidade precisa de novo olhar para o futuro", justificou Milanesi, que, em 2008, não conseguiu aval da direção estadual do DEM para ingressar na corrida eleitoral.

O martelo foi batido ontem à noite, em reunião com os presidentes Marcos Germano (PSL), Cacá Vianna (PSD), Teodózio Gregório Silva (PSC), Gilberto Moura, o Giba da Cultura (PHS) e Edivaldo Lubeck (PSDC). "Era um processo que se amadurecia há algum tempo. Agora temos força para ter nosso próprio projeto para Diadema", comentou Cacá.

A expectativa agora é a adesão de mais siglas ao projeto. O grupo negocia com PTB e PMN, para engrossar a candidatura de Milanesi e conseguir igualar condições com os demais postulantes. "Há conversas avançadas. Esperamos que venham conosco", disse Lubeck.

REALI

Ontem, Reali iniciou oficialmente as tratativas com a bancada situacionista para escolha de seu vice em outubro. O prefeito tem defendido a manutenção de Gilson Menezes (PSB) no posto, mas aliados sustentam a troca.