Especialistas alertam para riscos de afogamento e dão dicas de segurança para piscinas e praias
Com a chegada das férias de verão, o cuidado com as crianças deve ser redobrado, principalmente em relação à segurança dos pequenos em locais públicos e em áreas de recreação, como parques, piscinas e praias.
Para que os menores não se percam durante os passeios, a primeira dica é não tirar os olhos da criança, alerta o major Vlamir Luz Machado, da Polícia Militar. “Nunca se deve deixar a criança andar atrás, pois elas são atraídas por coisas muito simples e param para ver. Quando os pais percebem, já estão muito à frente e, em questão de segundos, podem se perder.”
Mesmo que o passo curto da criança atrapalhe a marcha dos adultos, o ideal é sempre deixá-la andar na frente, ou de mãos dadas. “Na praia é a mesma coisa. Se for deixar a criança brincar no mar sozinha, o responsável deve colocar a cadeira o mais próximo da água possível, pois a maré vai arrastando e, num piscar de olhos, os perdemos de vista”, destaca o major.
Para evitar raptos, o ideal é orientar a criança a não conversar com estranhos. E, em casos de problemas, o correto é fazer barulho. “A questão principal é fazer alarde e deixar o maior número de pessoas cientes. Outra dica é ação que acontece nas praias: quando se encontra uma criança perdida, as pessoas começam a bater palmas, pois assim os pais podem seguir o som e encontrá-la.”
AFOGAMENTO
Água no umbigo, sinal de perigo. Embora essa frase seja velha conhecida, o capitão do Corpo de Bombeiros Anthony John Harrison diz que ela serve, sim, como alerta. “Nossa orientação é para que quando levarem crianças para a água, seja no mar ou na piscina, esse acesso seja sempre supervisionado por adulto. Os responsáveis devem observar a profundidade das piscinas e limite de altura. Mesmo no raso existe possibilidade de afogamento, portanto, alguém sempre deve estar perto.”
Outra recomendação é não tentar socorrer vítimas de afogamento. “Muitas vezes, na tentativa de ajudar, a pessoa se envolve na ocorrência e acaba se afogando junto”, alerta o capitão Harrison.
Nas praias, o Corpo de Bombeiros distribui pulseiras para identificação das crianças. Nelas, os pais podem colocar nome, telefone e até o endereço.
SAÚDE
A mudança de horário, alimentação errada e o excesso de exposição ao sol acabam, por vezes, trazendo contratempos aos pais.
Para o pediatra do Hospital e Maternidade Dr. Christóvão da Gama Hélio Krakauer, a alimentação saudável sempre é possível. “Nesse período de férias e calor intenso os pais devem se preocupar ainda mais com a hidratação e boa alimentação. Água, sucos naturais e água de coco devem ser oferecidos constantemente.”
A exposição ao sol também merece atenção, sempre respeitando os horários indicados – até as 10h e após as 16h. O fator de proteção solar deve ser maior que 30 e o produto deve ser reaplicado a cada hora.
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