A greve de oito horas, convocada por todos os sindicatos, entre eles as três maiores centrais sindicais do país (CGIL, esquerda, CISL, católica e UIL, independente), causaram o caos no setor e muitas dificuldades para os passageiros.
Centenas de viajantes viram-se obrigados a aguardar durante horas em frente aos guichês de informação, em particular no aeroporto internacional Roma-Fiumicino, onde foram cancelados 282 vôos entre domésticos e internacionais, com problemas também em Milão (norte), Linate e Malpensa.
Os funcionários da Alitalia protestam contra o plano de reestruturação anunciado no começo de abril, que prevê cortes de trabalhadores devido à grave crise econômica vivida pela empresa.
O plano, assim como o cancelamento de vôos nacionais e internacionais para fazer frente à crescente redução do tráfego aéreo, foi recebido de forma negativa pelos sindicatos, que pediram a abertura de um diálogo e o respeito aos contratos coletivos estipulados.
A companhia italiana registrou perdas no faturamento no valor de 50 milhões de euros no primeiro trimestre de 2003, causando o anúncio da redução do número de comissários de bordo e auxiliares de vôos, que passarão de quatro a três e de cinco a quatro nos vôos europeus e de 12 a 11 nos Boeing 777 da frota intercontinental.
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