O Ministério das Relações Exteriores chinês acusou as embaixadas dos Estados Unidos e da Alemanha de interferência em assuntos internos, após elas se posicionarem contra os processos contra um ativista e um advogado que lidavam com casos delicados no país. Porta-voz da pasta, Hua Chunying disse a repórteres que um comunicado conjunto das embaixadas que pedia a libertação do ativista Wu Gan e que o advogado Xie Yang pudesse voltar a trabalhar havia sido "irresponsável".
Wu, que criticou autoridades chinesas na internet, foi na terça-feira sentenciado a oito anos de prisão por subversão. Xie, por sua vez, foi condenado por incitar a subversão, mas não foi para a cadeia após ter admitido o crime.
"As embaixadas dos dois países são missões diplomáticas, que não têm o direito de apontar o dedo para assuntos internos da China e sua soberania judicial", afirmou a porta-voz. O comunicado das embaixadas havia criticado o tratamento dado a Wu e Xie na prisão.
O julgamento de Wu durou um dia, em agosto. O tribunal decidiu que ele "atacou o poder estatal", em seus comentários na internet. Fonte: Associated Press.
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