Nas ruas, muitos apoiadores de Piñera carregam bandeiras comemorando a vitória do bilionário que esteve à frente do governo do Chile entre 2010 e 2014.
Seu rival, Guillier, aceitou a derrota e entrou em contato com Piñera para parabenizá-lo. Guillier recebeu apoio do atual presidente Michelle Bachelet.
Há menos de um mês, a vitória de Sebastián Piñera na eleição presidencial do Chile parecia certa. Entretanto, após o resultado do segundo turno, as equipes dos candidatos começaram a ficar preocupadas com os altos índices de abstenção nas urnas.
No segundo turno, Piñera teve 36% dos votos, abaixo da vantagem apontada pelas pesquisas, contra 22% para o seu rival. A abstenção chegou a 46%. Desde que o voto deixou de ser obrigatório no país, em 2012, o índice de abstenção só aumenta. No primeiro turno, foi recorde: dos 14 milhões de chilenos habilitados a votar, apenas 6,7 milhões compareceram às urnas.
Durante seu primeiro governo, Piñera enfrentou vários protestos diante da desigualdade do Chile e das demandas da população por reformas na educação. Ele deixou o cargo, em 2014, com baixos índices de popularidade. Mas, ao mesmo tempo, Piñera liderou o país em um momento de forte crescimento econômico.
Entre suas propostas de campanha, estão cortes de impostos para empresários, além do investimento de US$ 14 bilhões em quatro anos para melhorar a infraestrutura chilena.
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