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Cauã Reymond comemora volta à comédia
Da TV Press
03/07/2008 | 07:09
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Divulgação


Cauã Reymond já está acostumado a interpretar tipos sensuais na TV. Mas não quer dar oportunidade para comparações entre seus personagens. Tanto que, assim que recebeu a sinopse de A Favorita, o ator encontrou um jeito de conduzir sua interpretação para um outro rumo, priorizando a comédia e o lado moleque de seu papel atual. "As pessoas comparam o Halley com o Mateus, de Belíssima, mas eles são bem diferentes. Agora faço um cara que tenta ser malandro, mas sempre se dá mal. E isso gera a comédia", diz.

O processo de criação de Halley não parece ter sido muito trabalhoso para Cauã. Fã do ator Jean-Paul Belmondo, foi em dois trabalhos do ídolo que ele encontrou a primeira inspiração para o que procurava. "Estudei muito seu trabalho em Acossado e em O Magnífico", explica.

Para incrementar o gestual, Cauã decidiu usar trejeitos do hip hop. Todos inspirados no rapper Tupac, assassinado em 1996. "Tem esse lado de menino da rua, ingênuo, que se deu mal na vida. O Halley não chega a ser agressivo, mas tem a vaidade que a gente vê no hip hop, o jeitão descolado."

O que mais enche os olhos de Cauã neste trabalho é mesmo a chance de voltar a fazer humor. O ator, que estreou em Malhação fazendo os adolescentes rirem na pele do estabanado Mau Mau, não fazia comédia na TV desde que viveu o lutador Thor em Da Cor do Pecado, em 2004.

"Sempre gostei de comédia. Acho o máximo participar de uma trama densa, mas entre os atores que têm a função de fazer o público relaxar e rir." Mesmo jurando que adora trabalhar em papéis cômicos, Cauã confessa que nunca estudou a respeito do gênero. E diz acreditar que a habilidade para atuar seguindo essa linha tem uma relação maior com vocação do que com preparação. "As pessoas nascem sabendo fazer comédia ou não", afirma, taxativo.

E completa que "alguns atores fazem comédia física, outros, a intelectual". Mas, ao ser questionado sobre que tipo de estilo seria o seu, mostra-se confuso. "Não sei. As pessoas acham que eu sou engraçado. Eu também acho. Sei lá."

Como as cenas da farsa de Halley são as cômicas do personagem, Cauã já sabe que no futuro não poderá usar tanto a comédia para se destacar na história. De acordo com a sinopse, Halley se envolve com Lara e Maria do Céu, de Mariana Ximenes e Deborah Secco, no decorrer dos capítulos.

O ator adianta que as cenas de seu personagem terão um tom mais dramático. "Apesar de ser um conquistador, o Halley não se envolve emocionalmente com ninguém até encontrar as duas. Vai ser uma grande mudança na história", adianta.

Ao analisar sua trajetória na televisão, Cauã, sem falsa modéstia, se diz caminhando em direção a sua realização profissional. "Estou emendando uma novela atrás da outra. Acho que isso é um termômetro que mostra se eu estou bem ou não", diz.

Comprometido com A Favorita até fevereiro, Cauã pretende agora dedicar todo o seu tempo livre à novela. Até porque, além deste trabalho, o ator aguarda o lançamento de três longas que contaram com sua participação.

Se Nada Mais Der Certo de José Eduardo Belmonte, tem previsão de estréia até o fim do ano; Divã, de José Alvarenga Jr., deve entrar em circuito em março do ano que vem; e À Deriva, de Heitor Dhalia, não tem data para estrear. "Já fiz várias novelas, duas peças e filmei o quinto longa. Acho que estou trilhando um caminho bacana e isso tem se refletido nos meus trabalhos", valoriza.




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