Desde a semana passada, revela detalhes do funcionamento do esquema que, a partir de 2007, desviou milhões dos cofres públicos fluminenses, segundo o Ministério Público Federal (MPF). A FSB presta serviços de assessoria de imprensa a diversos órgãos do governo estadual. Segundo Miranda, a Carioca repassou diretamente à FSB dinheiro para prestação de serviços à campanha eleitoral.
O valor repassado para a empresa de assessoria de imprensa, segundo o delator, era em torno de R$ 300 mil a R$ 500 mil - não ficou clara a periodicidade dos pagamentos. Miranda acrescentou que a Carioca também pagou por serviços de gráficas durante campanha do ex-governador.
"Estes valores foram abatidos da propina repassada pela Carioca", disse o delator. Miranda era supostamente responsável por administrar a entrada e saída de recursos da contabilidade paralela de Cabral.
Em nota, FSB se disse "surpresa" com o teor do depoimento de Carlos Miranda: "Não conhecemos Carlos Miranda, nunca tivemos contato com ele e ficamos absolutamente surpresos com suas declarações pela total falta de fundamento." "A FSB tem 38 anos de história no mercado e pautamos nossa atuação por um código de conduta e ética baseado em normas rígidas de compliance."
A Carioca Engenharia informou que não vai se manifestar.
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