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Buena vista de Madri
Cristie Buchdid
Do Diário do Grande ABC
25/03/2010 | 07:00
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Foi-se o tempo em que viajar à Europa era sonho. Se o objetivo é economizar e conhecer lugares inesquecíveis, a Espanha é ótimo custo-benefício. A começar pela capital, Madri.

O primeiro passo é deixar de lado pacotes turísticos, pois os internacionais geralmente são bem mais caros do que viajar por conta própria. Esse é apenas o primeiro motivo para dispensar excursões, que geralmente passam pelos passeios rapidamente.

Madri oferece inúmeras opções de hospedagem que podem ser reservadas gratuitamente em sites como o da Central de Intercâmbio (www.ci.com.br) ou da Hostelling International (www.hihostels.com). Preços de diárias individuais nem sempre assustam em albergues (a partir de US$ 15,75), casas de hóspedes (US$ 18,80), apartamentos (US$ 21,69) e hotéis (US$ 26,51). Ao se hospedar no centro é possível seguir a pé para boa parte dos passeios, como Gran Vía, Palácio e Teatro Real, Museu do Prado, Centro de Arte Reina Sofía, Parque del Retiro, Plaza Mayor, Palácio das Comunicações, entre outros.

O metrô é ótima opção. São dez linhas que funcionam das 6h à 1h30. Para economizar, opte pelo Metrobus, bilhete múltiplo de dez viagens que custa 7,40 euros (cerca de R$ 18) e pode ser usado também em ônibus. A passagem unitária sai por 1 euro (R$ 2,40).

Alugar carro não é indicado. Trens são ideais para viajar de Madri para outras cidades. Há duas grandes estações. A Chamartin liga ao Norte da Espanha. Atocha, ao Sul. Muitos são de alta velocidade, como o AVE, que atinge 300 km/h e cumpre em duas horas e meia o trajeto de 513 quilômetros entre a capital espanhola e Barcelona.

Para economizar na passagem aérea, vale pesquisar preços junto a companhias internacionais, principalmente da Espanha.

Para quem viaja sem respaldo de agência, é indicado conhecer o idioma local. No entanto, é preciso ter cuidado com ‘pegadinhas' da língua. Ligar, em espanhol, por exemplo, não é telefonar, mas paquerar. Por isso, vale levar dicionário e também mapas.

À MESA - Sofisticada, farta e bem mais barata do que em cidades da França e Itália, a gastronomia é ponto forte de Madri. Boa pedida é o prato do dia, que custa entre 8 e 10 euros, incluindo entrada, prato principal, sobremesa e bebida. Os restaurantes fixam na porta os preços e as opções do cardápio. A tradicional paella é incluída em muitos menus.

Quem prefere fast-food pode recorrer aos inúmeros restaurantes árabes. Um dos pratos mais pedidos é o döner kebab, com carne assada (cordeiro, carneiro, bovina ou frango) que acompanha arroz, pão e salada, por cerca de 6 euros.

Provar tapas como aperitivo, ou refeição, é obrigatório. São fatias de pães cobertas com patês, azeitonas ou embutidos variados, como chouriço, morcilla, jamón (presunto), queijos e salchichón. Em rede famosa da cidade, cada tapa sai por 1 euro.

Se o hotel cobrar o café da manhã, geralmente é mais barato e melhor servido tomar em padaria. Preços são menores para quem come no balcão.

SEGURANÇA - Madri não é 100% segura. Batedores de carteira agem com frequência à noite. Assaltos com arma de fogo, no entanto, são raros. Em qualquer horário, mantenha-se longe do chamado ‘distrito da luz vermelha', a zona de prostituição da cidade, ao Norte da Gran Vía.




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