Com 484 emendas apresentadas, a votação do Orçamento para 2018 deve monopolizar as atenções da última sessão do ano da Câmara, que será realizada na terça-feira.

A intenção do governo do prefeito Paulo Serra (PSDB) é buscar um acordo para que o limite de R$ 300 mil acertado com o Paço seja respeitado. “Para agilizar os trabalhos, pedimos para os vereadores retirarem o que for excedente. Existe o livre-arbítrio, mas tem proposta que passa do valor e não terá como fazer remanejamento. Não podemos brincar de mexer no Orçamento”, argumentou o líder de governo, Pedrinho Botaro (PSDB).

O formato da votação também não foi definido. A possibilidade de que a apreciação das emendas seja feita em bloco foi praticamente descartada.

O mais provável é que a votação dos projetos que alterem o Orçamento de Santo André, que prevê investimentos de R$ 3,4 bilhões, seja realizada obedecendo divisão de parlamentar por parlamentar.

“Entendo que o melhor seja votar as emendas por vereador, pois se tiver alguma que fuja do acordo, já será possível rejeitar no momento. Será uma votação mais demorada e complexa para ser realizada”, reconheceu o presidente da Câmara, vereador Almir Cicote (PSB).

Além do Orçamento, os vereadores também devem votar outras duas matérias enviadas pelo Executivo. Uma que trata do estatuto da GCM (Guarda Civil Municipal) e outra que estipula teto de até 80% de reajuste do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) para o exercício de 2018.

A expectativa é que outros projetos apresentados pelos parlamentares fiquem para o ano que vem.