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Cacciola vai permanecer no Presídio Ary Franco
Do Diário OnLine
Com Agência Brasil
17/07/2008 | 08:25
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AE


A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro informou nesta quinta-feira que o ex-banqueiro Salvatore Cacciola só será transferido para o Presídio Pedrolino de Oliveira (Bangu 8), na Zona Oeste, quando a Justiça determinar. Cacciola está detido no Presídio Ary Franco, mas seus advogados querem transferi-lo para Bangu 8.

Segundo nota divulgada pela Secretaria de Administração Penitenciária, assinada pelo secretário César Rubens, até agora não houve nenhuma determinação judicial para que Cacciola seja transferido para a unidade de Bangu 8, que é destinada a presos com diploma universitário e possui celas individuais.

A defesa de Cacciola já entrou com pedido de habeas-corpus para que ele responda às acusações em liberdade. O julgamento deve ocorrer em 10 dias.

Extraditado para o Brasil, Cacciola desembarcou no aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro, por volta das 4h30desta quinta-feira. A viagem teve início na manhã de ontem, quando ele deixou a prisão em Mônaco, onde estava desde setembro, rumo ao aeroporto de Nice, na França, e embarcou para o Brasil.

Cacciola viajou em uma área reservada da classe econômica, escoltado por agentes da PF (Polícia Federal) e funcionários do Ministério da Justiça. Beneficiado por uma liminar do STJ (Supremo Tribunal de Justiça), ele não teve de ser algemado.

‘Nunca fui foragido' - Em entrevista coletiva na sede da PF no Rio, Cacciola afirmou que confia na Justiça brasileira e que é preciso lembrar que as pessoas condenadas no mesmo processo estão livres.

O ex-banqueiro ressaltou, ainda, que nunca foi um foragido da Justiça brasileira, já que, quando deixou o País, possuía uma decisão do ministro Marco Aurélio de Melo, do STF, que garantia a ele este direito.

Extradição - O governo de Mônaco autorizou a extradição do ex-banqueiro há 13 dias. Ele foi condenado em 2005 no Brasil a 13 anos de prisão por delitos financeiros, malversação de fundos públicos e gestão arriscada de um estabelecimento bancário.

O executivo foi detido em 15 de setembro passado em Mônaco, durante uma revista policial de rotina das fichas de hóspedes do luxuoso hotel Fairmont, onde se hospedou com seu nome verdadeiro.




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