A CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgou nesta segunda-feira o ranking da produtividade industrial. O Brasil, que ocupava o 4º lugar no período de 1996 a 2000, despencou para a 22ª colocação entre 2001 e 2005, um dos piores números dos últimos 35 anos. O estudo analisa a situação de 23 países.
A queda da produtividade no país é atribuída aos baixos investimentos e à perda de espaço, principalmente para países asiáticos e os Estados Unidos, que registram taxas crescimento médio anual de 6%. No acumulado da primeira metade dos anos 2000, a produtividade cresceu apenas 3,4%. De 2001 a 2005, o Brasil registrou crescimento de apenas 1,3%.
No ranking da CNI, o país ficou à frente apenas da Itália, que registrou uma taxa média anual negativa de 0,9%. A Índia foi a que apresentou melhores resultados, com média de crescimento anual de 10,1%, seguida por Cingapura (8,2%), Malásia (6,9%), Tailândia (6,2%) e Estados Unidos (6,1%). De acordo com o documento, um dos principais efeitos do baixo crescimento da produtividade é a perda da competitividade brasileira no mercado externo
Em 2005, houve uma freada no crescimento da produção da indústria, que ficou em apenas 2,8% contra 8,5% em 2004. Por sua vez, a taxa de crescimento do emprego industrial continuou a subir, passando de 3,5% em 2004 para 4,2% em 2005.
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