Sampaio afirmou que os riscos de problemas com a geraçao de energia por causa do bug sao `mínimos'. Apesar disso, equipes de plantao e "salas de situaçao", montadas para qualquer emergência, serao mobilizadas para a passagem do ano. Sampaio, o ministro de Minas e Energia, Rodolpho Tourinho, e o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Mário Santos, chegarao a usar aparelhos de telefonia por satélite para poder se comunicar em caso de problema. Parte do esquema de segurança será mantido até março, porque o ano 2000 é bissexto - embora estejam afastados os riscos de problemas com os computadores pela inclusao do dia 29 de fevereiro.
O presidente da Eletrobrás nao garantiu total segurança contra o bug. "Dentro das imperfeiçoes próprias de qualquer sistema, vamos estar preparados", declarou.
Além do trabalho feito desde 1998 para evitar problemas nas geradoras brasileiras, a reduçao do consumo de eletricidade no último dia do ano também deve ajudar. A previsao da estatal é que o consumo no dia 31 seja 40% inferior ao de um dia normal, em média, de 50 mil megawatts no país (apenas no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o consumo diário médio é de 40 mil megawatts).
Custo - Sampaio contou que a prevençao contra o bug seguiu um trabalho iniciado há dois anos pela Companhia Hidrelétrica do Sao Francisco (Chesf). O custo de correçao de todas as linhas acabou ficando mais barato do que os US$ 0,50 estimados. O trabalho custou US$ 0,20 por linha, contou Sampaio.
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