Economia Titulo Sem acordo
Cerca de 1.000 metalúrgicos ainda estão em greve
Gabriel Russini
Especial para o Diário
27/10/2017 | 07:27
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Em relação às empresas que contemplam o grupo 10 (lâmpadas, equipamentos odontológicos e de mecânica), o sindicato patronal não se posicionou em relação ao acordo. O mesmo vale para o Sindicel (Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos). Ao todo, os três grupos que ainda não definiram suas situações empregam cerca de 23,5 mil pessoas na região.

Segundo estimativas do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, hoje cerca de 1.000 trabalhadores continuam de braços cruzados por conta da falta de acordo em relação à campanha salarial deste ano. Ontem, o número estimado de operários paralisados pela entidade foi de 1.050, na ZF e Cosma, ambas de São Bernardo, e na Parker, situada em Diadema. A data base da categoria é 1º de setembro.

Até o fechamento desta edição, a ZF, pertencente ao grupo 3 (autopeças) e com cerca de 650 trabalhadores, não havia definido a situação de seus funcionários e, por conta do empecilho, segue sem funcionar hoje. Ainda de acordo com o sindicato, é possível que a Belden, de Diadema, que possui em torno 400 empregados, também não opere.

Por outro lado, a Cosma, de São Bernardo, e a Parker, localizada em Diadema, aceitaram o reajuste salarial e a cláusula de ‘salvaguarda’, que determina que, com a vigência da reforma trabalhista a partir do dia 11, qualquer mudança na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) ou proposta de terceirização deve ser mediada pelo sindicato. Elas vão assinar acordo com a entidade na segunda.

Quanto às empresas que contemplam o grupo 10 (lâmpadas, equipamentos odontológicos e de mecânica), o sindicato patronal não se posicionou em relação ao acordo. O mesmo vale para o Sindicel (Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos). Ao todo, os três grupos que ainda não definiram suas situações empregam cerca de 23,5 mil pessoas na região.  




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