"Sempre houve por parte da operadora um interesse em voltar a oferecer esse produto, que representa uma fatia importante do mercado", afirma o CEO da Amil, Sergio Ricardo Santos. A companhia, diz ele, estudou formas de voltar ao mercado de planos individuais nos últimos anos e se concentrou em iniciativas de redução de custos.
Em 2013, a Amil se juntou a outras grandes do setor que vinham abandonando os planos individuais. As maiores seguradoras do ramo, como Porto Seguro, Bradesco Saúde e SulAmérica, já haviam tomado a mesma decisão. A explicação: o reajuste nos planos individuais é regulado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e os custos estavam em alta.
O novo produto será ofertado pela Amil com a marca Next Access, terá abrangência municipal e começa nas cidades de São Paulo e Guarulhos.
O valor será a partir de R$ 126,21, preço por beneficiário em produto familiar com coparticipação. O preço mais alto, para pessoas com idade acima de 59 anos sem coparticipação, pode chegar a mais de R$ 1,1 mil.
Uma das estratégias que possibilitou a retomada dos planos individuais, diz Santos, foi a mudança no modelo de remuneração dos hospitais. No formato tradicional, chamado de "fee for service", operadoras pagam os hospitais por cada serviço feito ao longo do tratamento de um paciente.
Esse modelo é visto como um causador de desperdício, já que incentiva a realização de procedimentos desnecessários. Novos modelos, porém, buscam incluir outras variáveis na conta, como a eficácia do tratamento, por exemplo.
A Amil tem mais de 6 milhões de beneficiários de planos médicos e odontológicos no País.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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