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Crédito: risco ou oportunidade?
Catarina Armelin
18/10/2017 | 10:40
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Se você é empreendedor ou gestor de empresa, certamente já passou por aqueles momentos preocupantes em que se questiona se os recursos em caixa serão suficientes para honrar os compromissos empresariais. Por outro lado, também já deve ter imaginado como seria se tivesse mais capital para investir, expandir o negócio e aproveitar oportunidades do mercado. Em ambos os casos, a busca por crédito pode ser boa solução. Porém, é comum que alguns empresários ainda vejam o empréstimo como algo negativo e não como solução que irá permitir período de mais tranquilidade para a empresa ou que vá ajudar a alavancá-la em oportunidades de crescimento.

Essa decisão depende de diversos fatores. Os principais, que devemos analisar com atenção, são o momento que a empresa está e qual será o destino do uso do capital. Por isso, acho que vale reflexão importante. Em que situações devemos pedir empréstimo?

Um dos casos em que se pode pedir crédito é para o capital de giro da empresa. Pegar empréstimo para esse fim é positivo quando o custo de financiar o prazo de pagamento para o cliente é compensado pela margem que aquele negócio traz, bem como pelo valor que o prospect terá para a empresa no médio e longo prazos. Outra razão é manter o estoque de matéria-prima ou de mercadorias que terão saída em prazo esperado e que permitirão o pagamento das parcelas do empréstimo tomado.

Muitas vezes, para reduzir os custos de operação da empresa, é necessário aplicar capital adiantado, que na maioria dos casos não está disponível para a empresa. Com o grau de segurança que você tem com relação a aproveitar oportunidades, como, por exemplo, aumentar eficiência de máquinas, equipamentos, tecnologias e infraestrutura da organização, procurar por empréstimo pode ser solução viável.

Outra possibilidade é trocar dívidas contraídas no passado a juros mais altos ou em produtos menos adequados às necessidades de sua empresa, por linhas de crédito mais apropriadas com o momento da companhia, seja por sua finalidade ou por suas características. Por fim, acho importante ressaltar que é comum que alguns empresários façam empréstimos sem levar em consideração as atividades e o porte de suas empresas.

Nesse caso, tenho a obrigação de dar alerta: não cometa o mesmo erro! Antes de assinar qualquer empréstimo pesquise as condições oferecidas e veja se os valores dos juros estão dentro daquilo que você pode arcar no futuro.

Boa sorte e bons negócios!

Daniel Orlean é diretor de marketing e sócio-fundador da empresa BizCapital.

Palavra do Leitor

Fantasma

O fato relatado pela reportagem de capa deste Diário(Ocupação fantasma – ontem) é comprovado diariamente pelos moradores da vizinhança ao terreno invadido. Eu, sendo morador de bairro próximo, pude notar algumas coisas realmente preocupantes: a maioria dos pseudoinvasores tem carro, de valor elevado; devem ter moradia, pois logo após a assinatura na lista de presença retiram-se rapidamente para o aconchego de suas casas; e, pior de tudo, são em maioria jovens que deveriam estar focados em trabalhar dignamente para adquirir uma residência (se é que não têm) – como fiz eu nessa idade, trabalhando muito e nunca pensei em conseguir qualquer bem, invadindo, roubando ou recebendo gratuitamente do governo. Esse é o fato mais preocupante, pois sabemos que esses jovens são dirigidos por líderes que só querem se autopromover às custas da desgraça de geração de jovens que realmente nunca terá nada, pois falta-lhe o principal, que é o respeito aos bens alheios.

Antonio Augusto Morgado
São Bernardo

Vergonhoso

Venceu o corporativismo descarado! Livraram a cara do senador suspeito de haver cometido gravíssimas improbidades. Estava mais do que certo que suas excelências não iriam legislar contra eles mesmos, posto que estão no mesmo barco de Aécio. Institucionalizaram a impunidade parlamentar. Agora são livres para cometer barbaridades de toda sorte. Pura e simples!

Luís Fernando Amaral
Laguna (SC)

Questões

Estou procurando quem possa me responder com segurança algumas perguntas simples, dentro de País no qual temos tantos altos funcionários públicos recebendo salários maiores que os de primeiro mundo: 1 – temos governos federal, estadual e municipal no Brasil? 2 – temos os três poderes funcionando tecnicamente corretos? 3 – temos as Forças Armadas preparadas para defender a Pátria? 4 – se todos funcionam normalmente, por que a bandidagem está passando por cima de tudo? 5 – por que parte da mídia se omite não divulgando as verdades que não lhes convém e as autoridades se calam? 6 – como os cidadãos brasileiros poderão se defender das atuais agressões criminosas? Acredito piamente que nós ainda temos algumas autoridades públicas que satisfarão a minha curiosidade e se habilitarão a me responder dando os devidos e necessários esclarecimentos, não somente a mim, mas a todos os brasileiros.

Benone Augusto de Paiva
Capital

Título de cidadão

A que ponto chegaram os vereadores da Câmara de São Bernardo! Causou-me indignação a briga entre os parlamentares Pery Cartola e Lia Duarte para ver quem deveria dar o título de cidadão são-bernardense ao prefeito de São Paulo, João Doria (Política, dia 26). O que esse cidadão fez para São Bernardo? Talvez nem conheça nossa cidade. Na minha opinião, o título deve ser dado a uma pessoa que tenha feito muito pelo municípío e que mereça, assim, os agradecimentos de sua população. Vereadores, olhem pela nossa cidade! Aí sim vocês merecerão nossas congratulações. Não façam homenagem com pessoa que nem mora em São Bernardo.

Copiniano de Souza
São Bernardo

Se Dilma voltar?

Em nossa ‘republiqueta das bananas’ hoje tudo nos assusta. Pensar que a ex-presidente Dilma pedirá anulação do impeachment baseada na delação premiada do doleiro Funaro – e se o sorteio no STF cair nas mãos do ministro Ricardo Lewandowski, o que criou gambiarra em nossa Constituição para deixá-la com todos os direitos garantidos depois do impeachment – o País, em recuperação, irá afundar mais ainda. Ruim com Temer, tenebroso com a ‘gerenta incompetenta’ Dilma. Entre os dois o que diferencia é apenas a competência na escolha do ministro da Fazenda. E precisamos esperar com muita paciência 2018 para vê-los todos no olho da rua. Mas Dilma é ruim demais da conta!

Beatriz Campos
Capital 




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