Segundo o delegado, a diretora disse que coletou sangue e urina dos bebês antes que eles morressem. A análise desse material pode ser suficiente para esclarecer as mortes, que aconteceram entre os dias 9 e 16 deste mês. Se o resultado não for conclusivo, os corpos serão exumados.
Marta Rocha explicou que o próprio hospital pediu a intervenção na unidade, mas a ação só foi tomada após a morte dos nove bebês. A diretora disse também que eles morreram subitamente, sem nenhum indício de piora no estado de saúde — nem mesmo febre.
Uma das mortes súbitas teria acontecido na presença de um médico, quando este prescrevia uma receita. A suspeita, por enquanto, recai sobre a água destilada usada na UTI - único fator de ligação entre as noves mortes.
O delegado informou que não está descartada a hipótese de a investigação gerar um indiciamento por homicídio doloso (quando o acusado tem a intenção ou assume o risco de matar).
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