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Polícia descarta exumar bebês mortos em Itaquaquecetuba
Do Diário OnLine
22/10/2003 | 17:01
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O delegado titular do 1º Distrito Policial de Itaquaquecetuba (região metropolitana de São Paulo), Mauro Ricardo, descartou temporariamente a exumação dos corpos de dois dos nove bebês mortos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neo-natal do Hospital Geral da cidade. O pedido foi cancelado após o depoimento da diretora clínica da unidade, Marta Rocha, na terça-feira.

Segundo o delegado, a diretora disse que coletou sangue e urina dos bebês antes que eles morressem. A análise desse material pode ser suficiente para esclarecer as mortes, que aconteceram entre os dias 9 e 16 deste mês. Se o resultado não for conclusivo, os corpos serão exumados.

Marta Rocha explicou que o próprio hospital pediu a intervenção na unidade, mas a ação só foi tomada após a morte dos nove bebês. A diretora disse também que eles morreram subitamente, sem nenhum indício de piora no estado de saúde — nem mesmo febre.

Uma das mortes súbitas teria acontecido na presença de um médico, quando este prescrevia uma receita. A suspeita, por enquanto, recai sobre a água destilada usada na UTI - único fator de ligação entre as noves mortes.

O delegado informou que não está descartada a hipótese de a investigação gerar um indiciamento por homicídio doloso (quando o acusado tem a intenção ou assume o risco de matar).




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