Uma equipe de cientistas do Centre for Life, centro de estudos da Universidade de Newcastle, Grã-Bretanha, anunciou a criação de três embriões clonados. Longe do número produzido pelos sul-coreanos (cerca de 60 embriões), os ingleses acreditam que os estudos podem ajudar a cura de doenças como diabetes e Alzheimer.

De acordo com Woo Suk Hwang, professor da Universidade Nacional de Seul que coordenou a equipe sul-coreana de clonagem, o trabalho é "um grande avanço na cura de doenças e ferimentos usando células-tronco terapêuticas".

As células-tronco podem se 'transformar' em qualquer outro tipo de tecido do nosso corpo e, devido a essa característica, pode recuperar locais danificados pelos maus de Parkinson e Alzheimer, ambos degenerativos. Da mesma forma que os organismos podem curar ferimentos e outras doenças por um processo terapêutico, a clonagem reprodutiva é uma questão polêmica.

Segundo um porta-voz da Life, organização que trata de assuntos ligados à genética, "embriões saudáveis podem ser implantados em uma mulher, já que muitos são resistentes o suficiente para sobreviver". Os governos da Grã-Bretanha e da Coréia do Sul proíbem a clonagem reprodutiva.