Parentes de cinco cubanos presos nos Estados Unidos, acusados de atividades de espionagem, vão nesta quinta-feira à Nicarágua para estabelecer contato com organismos de solidariedade que pedem a liberdade dessas pessoas. A visita dos familiares, que será realizada entre 17 e 24 de fevereiro, é promovida pelo FSLN (Comitê de Solidariedade com Cuba da Frente Sandinista de Libertação Nacional), que busca a libertação dos detidos em Miami, na Flórida, desde 1998.

O grupo de familiares é formado por Magali Llort, Adriana Pérez e Elizabeth Palmeiro, parentes de Fernando González, Gerardo Hernández e Ramón Labañino, três dos presos. As mulheres vão falar com o Procurador dos Direitos Humanos, o sandinista Omar Cabezas, e com deputados da bancada do FSLN no Parlamento.

Além disso, vão expor a situação de seus familiares nas universidades, organizações estudantis, sindicatos e produtores agrícolas do FSLN. Os cubanos detidos nos Estados Unidos, conhecidos como o grupo dos cinco, integrado por González, Hernández, Labañino, Antonio Guerrero René González, foram submetidos a julgamento e condenados a penas de entre 15 anos de cadeia à prisão perpétua.