Segundo Palocci, as informações da Receita Federal são de que todas as empresas repassaram a queda do IPI nos preços de seus automóveis. “As primeiras informações são de que as montadoras estão cumprindo essa parte”, revelou. "Se, evidentemente, as empresas não estivessem cumprindo aquilo que foi proposto, o governo não teria por que manter o acordo".
Palocci acrescentou que a redução do imposto não será retirada até o novembro, prazo em que expira o decreto que instituiu a decisão. Ao fim desse período, de acordo com o ministro, o governo vai avaliar a eficácia e os resultados da medida para decidir se esse tipo de incentivo será estendido a outros setores.
Nesta quarta, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical defenderam que o governo cancele a redução do IPI para as montadoras, caso seja confirmado que os preços dos automóveis aumentaram. De acordo com pesquisa da Fecomercio-SP, houve aumento de 1,87% nos veículos após a queda da taxa.
“Vamos apoiar o governo para que ele retire esse incentivo, que é dinheiro público e tem de chegar à população” disse Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força. Já o presidente da CUT, Luiz Marinho, lembrou que o entendimento entre governo e montadoras foi para que não houvesse reajuste de preços.
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