A equipe de Alan Cowman de Melbourne (Walter and Eliza Hall Institute of Medical Research) demonstra que as mutaçoes de um gene, chamado "pfmdr1", do agente da malária, o Plasmodium falciparum, o torna resistente à açao da mefloquina, da quinina e da halofantrina.
Esse processo também influi na resistência do inseto transmissor à cloroquina e à artemisinina. Estes resultados têm "importantes conseqüências para o desenvolvimento de medicamentos mais eficazes" contra a doença, estimam os cientistas.
Uma pessoa morre a cada 12 segundos no mundo, vítima da doença, e com freqüência a vítima é uma criança.
A malária foi, durante muito tempo, considerada o primeiro 'assassino' do planeta, e ainda afeta entre 300 milhoes e 500 milhoes de pessoas no mundo, matando a cada ano entre 1,5 e 2,7 milhoes de pessoas; desse total, nove em cada dez sao de origem africana.
A falta de vacina, a resistência aos medicamentos disponíveis transformou-se em grave problema para numerosos países.
A doença, transmitida por um mosquito, caracteriza-se por acessos de febre intermitente.
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