Fortuyn, ex-professor de sociologia, defende que o país, cuja tradição é a tolerância, feche suas portas para a imigração e define o islamismo como retrógrado. Apesar das idéias xenófobas, ele não admite ser comparado a Haider. “Considero intolerável que eu seja comparado com um líder como Haider ou (Jean-Marie) Le Pen", disse, referindo-se ao austríaco e líder de extrema direita Le Pen, da França. "Minhas políticas são multiétnicas e certamente não são racistas", afirmou, segundo a Reuters.
O partido de Fortuyn, lançado por ele próprio, havia alcançado o segundo lugar nas pesquisas de opinião, mas rapidamente caiu para quarto. Ele foi expulso de uma legenda por ter atacado a imigração e o islamismo e lançou o partido “Lista de Pim Fortuyn", em fevereiro.
Disposto a reconquistar o eleitorado, ele se apresenta como um político novato e pronto para romper com tabus. Quanto a suas polêmicas declarações, ele diz que, ao contrário dos homens no governo há anos, afirma apenas o que o homem comum sente.
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