Já imaginou o mundo sem nenhuma árvore? Isso resultaria em grande prejuízo na natureza, para nós e aos animais que se alimentam delas e as usam como moradia. Essa é uma reflexão importante em dias em que o desmatamento (retirada das árovres em grande escala) é notícia. Além disso, nesta semana comemora-se o Dia da Árvore, na quinta-feria.
Mesmo existindo ambientes naturais sem árvores, como desertos e campos naturais, em ambientes florestais, não seria possível viver sem as árvores.
As plantas, ainda comuns aos nossos olhos meio à cidade, não são responsáveis apenas por transformar o gás carbônico em oxigênio por meio da fotossíntese – processo realizado pelas plantas para produção de seu próprio alimento, quando retira gás carbônico do ar e energia do Sol, produzindo glicose (seu alimento) e eliminando oxigênio, essencial à nossa sobrevivência. As árvores também são fundamentais para que não haja falta d’água e as nascentes dos rios continuem a existir, além de serem essenciais para a qualidade do ar e para regular o clima, deixando-o mais úmido e com a temperatura amena.
Milhares delas estão no coração verde do nosso País, a Mata Atlântica, também celebrada neste mês. Essa grande floresta ocupa 17 Estados, em 3.429 cidades, incluindo São Paulo. Está presente principalmente ao longo do Litoral e é uma floresta com clima tropical, quente e úmida, com elevado índice pluviométrico (quantidade de água) e temperatura média de 20ºC.
Mais de 50% dos animais ameaçados de extinção no Brasil vivem na Mata Atlântica, que corresponde a 383 espécies, entre eles a onça-pintada, a arara-azul e o mico-leão-dourado.
COMPOSIÇÃO
A árvore é formada por raiz, caule, folhas, flores e frutos. Cada parte com suas funções. A raíz, por exemplo, é responsável pelo seu suporte e nutrição. Já o caule sustenta galhos, folhas e frutos, além do transportar nutrientes captados pela raiz para as demais partes. As folhas realizam a fotossíntese, e as flores fazem a reprodução das plantas. Os frutos protegem as sementes, que propagam as espécies.
Desmatamento é triste realidade da maior floresta
Mesmo com inúmeras leis que visam a proteção e a preservação da Floresta Amazônica (a fim de reduzir desmatamento, caça, pesca e extração ilegal de madeira), a região continua sendo gravemente ameaçada. Produções de gado e soja são algumas das causas da devastação.
Com essa realidade, inúmeros são os prejuízos. Um deles é a perda de biodiversidade, quando o habitat natural de várias espécies torna-se escasso ou inexistente. Além disso, ainda tem a extinção de rios (a remoção da floresta, em alguns casos, acaba por destruir nascentes que alimentam os rios), e consequentemente de recursos naturais, já que há o aumento da erosão, que faz com que mais terra e rochas sejam jogadas no leito dos rios, causa assoreamento (acúmulo de detritos pelo rio).
Outro resultado do desmatamento é a mudança climática, já que muitas florestas contribuem fornecendo a umidade para o ambiente, o que evita o efeito estufa.
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