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PCC divulga novo manifesto e pede para ser chamado de Sindicato
Do Diário OnLine
25/02/2001 | 20:50
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O Primeiro Comando da Capital (PCC), facção que atua nos presídios do Estado de São Paulo, divulgou neste domingo um novo manifesto por meio de um telefone celular de dentro da Penitenciária do Estado, no Carandiru. Os líderes pedem para que o partido seja conhecido como Sindicato dos Condenados, e não mais como organização criminosa.

O manifesto explica que todas as classes trabalhadoras têm seu sindicato para fazer valer seus direitos e que eles querem ser o sindicato dos marginalizados e condenados.

Os presos pedem ao governo que as novas penitenciárias tenham até 500 vagas e celas individuais. Além disso, eles rebatem as declarações do coronel da reserva da PM José Vicente da Silva, do Instituto Fernand Braudel, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. O coronel havia dito que a facção rouba outros detentos e os obriga a entregar-lhes as mulheres, com as quais integrantes do PCC mantêm relações sexuais durante as visitas.

Segundo o manifesto, eles reconhecem que houve casos assim, mas os próprios membros do PCC puniram os responsáveis por “essas atrocidades”. Eles citam como exemplo o que aconteceu na Penitenciária 2 de Pirajuí, em fevereiro de 1999, quando 13 presos acusados dessas práticas foram queimados vivos pelos outros detentos. Para eles, a punição foi exagerada.




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