O manifesto explica que todas as classes trabalhadoras têm seu sindicato para fazer valer seus direitos e que eles querem ser o sindicato dos marginalizados e condenados.
Os presos pedem ao governo que as novas penitenciárias tenham até 500 vagas e celas individuais. Além disso, eles rebatem as declarações do coronel da reserva da PM José Vicente da Silva, do Instituto Fernand Braudel, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. O coronel havia dito que a facção rouba outros detentos e os obriga a entregar-lhes as mulheres, com as quais integrantes do PCC mantêm relações sexuais durante as visitas.
Segundo o manifesto, eles reconhecem que houve casos assim, mas os próprios membros do PCC puniram os responsáveis por “essas atrocidades”. Eles citam como exemplo o que aconteceu na Penitenciária 2 de Pirajuí, em fevereiro de 1999, quando 13 presos acusados dessas práticas foram queimados vivos pelos outros detentos. Para eles, a punição foi exagerada.
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