Benjamin e o prefeito Marcelo Crivella se reuniram ao longo do dia para analisar a situação de "crise aguda" com diretores e diretoras das 26 escolas. A prefeitura entendeu que deveria tomar a medida para retirar de suas mãos a responsabilidade pela decisão sobre manter ou não as aulas nessas escolas em áreas de risco, "que tem se mostrado estressante e arriscada", nas palavras do secretário.
Um grupo formado por alguns diretores vai avaliar diariamente a evolução da situação nessas áreas de violência. Além disso, foi formada uma força-tarefa, na subsecretaria de Ensino, para planejar a prestação de reforço pedagógico a essas escolas, até o final do ano letivo.
A operação das Forças Armadas e da polícia em sete favelas da zona norte do Rio nesta segunda-feira deixou 26.975 alunos sem aulas. Desde o início do ano, segundo a Secretaria Municipal de Educação, 143.474 foram afetados - um em cada cinco estudantes da rede carioca.
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