"Cabe aos senhores, as pessoas que se dedicam à extraçao, ao corte, à lapidaçao e à venda de diamantes, pôr fim aos vínculos entre os diamantes e o conflito armado", disse o embaixador no Congresso Mundial do Diamante.
Diante de 350 figuras destacadas do comércio de diamantes reunidas em Ambères, principal centro mundial do setor, Fowler propôs controles mais rigorosos sobre os chamados diamantes de conflito, utilizados para financiar algumas das guerras mais sangrentas da Africa.
Se o setor nao tomar medidas firmes para deter o tráfico de pedras, poderá ocorrer uma reaçao dos consumidores similar à que deixou a indústria de peles canadense à beira da falência nos anos 70, disse o diplomata.
"A indústria diamantífera deve demonstrar publicamente que seus produtos estao livres de conflito", afirmou o embaixador do Canadá na ONU. "Qualquer outra atitude convida à catástrofe comercial", acrescentou.
O setor está estudando regras de certificaçao mais rígidas que permitam rastrear a origem dos diamentes e rechaçar os comerciantes que violam embargos da ONU a pedras vendidas por rebeldes que combatem os governos eleitos em Angola e Serra Leoa.
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