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Filippi defende fidelidade de coligações pós-eleições
Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
31/05/2011 | 07:24
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Em meio às negociações políticas para as eleições de 2012 que podem gerar debandada da base aliada ao prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), o deputado federal e antecessor de Reali, José de Filippi Júnior (PT), defendeu a criação de fidelidade de coligações já para o pleito do ano que vem. O petista afirmou que sua ideia tem o objetivo de formar blocos sólidos e que ajudem a governar o município - e não somente auxiliar a eleger o gestor público.

"Muito se fala nos fins das coligações, as siglas menores estão reclamando muito. Mas eu já falei em Brasília que quero propor fidelização dos partidos políticos em coligações. Não quero que as legendas trabalhem somente na época de eleição. Quero que haja força conjunta para trabalhar pela cidade também", sustentou o parlamentar federal.

Reali tem enfrentado dificuldades para costurar alianças para as eleições de 2012. Siglas aliadas, como PSB, PRB, PSC e PTB, articulam lançar o presidente da Câmara de Diadema, Laércio Soares (PCdoB), como postulante ao Executivo. Outra legenda que costura candidatura própria é o PV, que está perto de filiar o vereador Lauro Michels (PSDB) e apostar no jovem político para a corrida municipal do próximo ano.

Filippi afirmou serem naturais as movimentações, principalmente em época pré-eleitoral. "Muitos partidos e políticos buscam o voo solo. Claro que eu quero que muitos continuem no governo do Mário, mas sei também que outros têm essa pretensão". O deputado, porém, descartou influenciar esse bloco governista dissidente. "Eu não posso opinar nas negociações que o Mário faz. Eu o apoio em tudo que ele fizer. Se ele quiser um conselho, eu darei. Mas sei que hoje ele é quem tem de falar mais da cidade para mim", contemporizou o ex-gestor de Diadema.

 

REFORMA POLÍTICA

O presidente da Câmara de São Paulo, José Police Neto (sem partido), esteve em São Bernardo para definir pautas para o recém-criado Parlamento Metropolitano. E a reforma política estará entre os primeiros temas debatidos pela nova entidade. O órgão vai se reunir no dia 20, em São Bernardo, para avançar nas negociações sobre o polêmico item que tramita no Congresso Federal. A principal preocupação é com relação à fixação no número de vereadores para a próxima legislatura.

Outro assunto a ser tratado será a política de resíduos sólidos. Esse debate terá a presença, além dos parlamentares municipais, de técnicos da área e outros políticos ligados à situação.




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