Os setores que estao pressionando o IPV para baixo sao os de bens semiduráveis e o de nao duráveis, cujas variaçoes quadrissemanais foram de -2,57% e -1,2%, respectivamente. Ao contrário desses, registraram alta bens duráveis (1,30%), comércio automotivo (0,63%) e materiais de construçao (1,45%), segundo a pesquisa.
No geral, o índice de preços atingiu seu ponto mais elevado na segunda quadrissemana de janeiro de 2000, quando começou um processo de desaceleraçao, revela a análise. "Está havendo uma retomada da atividade econômica, o que tem sido mostrado por vários outros indicadores", comentam os economistas da FCESP.
Mesmo assim, os analistas da Federaçao acreditam que a recuperaçao da produçao industrial tem sido resultado da elevaçao das exportaçoes e substituiçao das importaçoes, e nao pela expansao da demanda agregada. O setor de semiduráveis, desde a quarta quadrissemana de janeiro, tem apresentado declínio nas variaçoes de preços. Nesta semana, a maior queda ocorreu no subsetor vestuário com taxa de -4,43% e no de calçados, com queda de 1,98%. A trajetória da variaçao negativa dos preços destes bens tem ocorrido desde a terceira semana de dezembro, época em que começaram as promoçoes.
A taxa quadrissemanal de nao duráveis ficou negativa em 1,20%. Os produtos alimentícios caíram 1,46% e os farmacêuticos 0,75% (ambos no quadrissemanal). "O aumento de preços desses bens foi interrompida no final do ano passado e, a partir daí, observa-se uma queda gradual", mostra a análise.
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