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Briga por contrato deixa agentes de zoonoses a pé
13/12/2009 | 11:47
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Cerca de 2.400 agentes de zoonoses da Prefeitura de São Paulo estão a pé desde junho deste ano por causa da demora na escolha da empresa responsável pela locação de cerca de 700 veículos para a Secretaria Municipal de Saúde. Esses agentes são responsáveis por ações de controle e prevenção de doenças como a dengue. As empresas TB Serviços (Transbraçal) e Brasil Dez, que participaram da licitação, brigam na Justiça pelo contrato do serviço.

A interrupção da locação ocorreu com o vencimento do contrato emergencial assinado pela administração de Gilberto Kassab (DEM) com a TB em 2007. A Brasil Dez, que foi inabilitada pela Prefeitura no começo da disputa, conseguiu participar do pregão iniciado em 2008 - que por duas vezes foi suspenso pelo TCM (Tribunal de Contas do Município) - com liminares concedidas pela Justiça.

O valor proposto pela locação de 622 veículos era de R$ 2,39 milhões mensais. A TB cobrava R$ 4,1 milhões. A empresa chegou a reduzir o valor em R$ 1,5 milhão e só não ficou com o contrato porque a Brasil Dez recorreu na Justiça. Em 10 de setembro último, o pregão definiu a Brasil Dez como vencedora. Poucos dias depois, porém, a Secretaria de Saúde reverteu a decisão e contratou a TB.

A Prefeitura afirmou em nota que a questão será solucionada "nos próximos dias". Até novembro, foram registrados 321 casos de dengue autóctones na capital e 201 importados, segundo o Centro de Vigilância Epidemiológica. As informações são do Jornal da Tarde.

 




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