Jovens se recuperam de ferimentos em confronto entre organizadas
Dois torcedores palmeirenses ainda estão internados em hospitais da Capital paulista após a briga entre integrantes das torcidas organizadas Mancha Alviverde e Gaviões da Fiel, que ocorreu no domingo, antes do clássico entre Palmeiras e Corinthians.
Um deles é Osvaldo Pires da Silva Júnior, 17 anos, que foi atingido por barras de ferro. O jovem se recupera de trauma craniano no Hospital Cruz Azul. O estado do torcedor é estável, mas ainda não há previsão de alta.
Outro ferido é Carlos Gabriel, 23, que tomou tiro na bacia e segue internado no Hospital do Mandaqui. O estado do palmeirense também é estável.
Final bem diferente tiveram os torcedores André Alves Lezo, 21, e Guilherme Vinícius, 19, que morreram depois do confronto entre cerca de 500 torcedores das organizadas na Zona Norte de São Paulo.
O caso é investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). De acordo com o órgão, a autoria dos homicídios ainda é desconhecida.
No entanto, a entidade concluiu que o motivo do conflito foi vingança, devido ao assassinato do torcedor corintiano Douglas Silva, espancado e morto no ano passado.
A Mancha afirma que foi alvo de emboscada da torcida corintiana. A polícia investiga se a organizada pretende revidar as mortes dos palmeirenses.
Resultado do confronto de domingo, as organizadas estão proibidas de entrar nos estádios. Apesar disso, a Polícia Militar preferiu reforçar a segurança dos torcedores ao redor do Pacaembu no jogo de quarta-feira e não foram registradas ocorrências.
ARMAS
A Polícia Civil encontrou munição, canivete e cassetete na casa do palmeirense Tiago Alves Lezo, um dos sete torcedores que foram presos segunda-feira por envolvimento no confronto entre as torcidas.
Tiago é irmão gêmeo de André Alves Lezo, que morreu depois da briga de domingo. Outro irmão dos palmeirenses, Lucas Alves Lezo é vice-presidente da torcida uniformizada do clube.
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